Piores erros na segurança de condomínios que podem ser evitados
O síndico é fundamental na garantia da segurança condominial diante do aumento da violência urbana. O Cubo Casa identifica e orienta sobre as principais falhas de segurança para promover um ambiente protegido.
Índice
Com o crescimento dos índices de violência, principalmente em áreas urbanas, a segurança nos condomínios tornou-se uma preocupação central. O síndico desempenha um papel crucial na implementação de medidas de segurança eficazes para proteger os moradores contra ameaças externas. A negligência nesse aspecto pode resultar em consequências graves, como invasões e roubos, colocando em risco a vida e a integridade dos residentes.
É fundamental que os condomínios adotem medidas de segurança robustas, incluindo a instalação de sistemas de monitoramento por câmeras, controle de acesso com dispositivos como biometria ou cartões magnéticos, e a contratação de empresas especializadas em segurança. Além disso, a realização de treinamentos regulares para os funcionários e moradores, assim como a manutenção preventiva dos equipamentos de segurança, são práticas essenciais para garantir a eficácia do sistema de segurança do condomínio.
No Cubo Casa, destacamos as principais falhas de segurança que podem ocorrer em condomínios, como a falta de investimento em sistemas de segurança adequados, falhas na manutenção dos equipamentos e falta de conscientização dos moradores sobre práticas seguras. Oferecemos orientações sobre como prevenir essas falhas e promover um ambiente condominial mais seguro e protegido para todos os residentes.
Falta de adesão a tecnologia
A tecnologia desempenha um papel fundamental na segurança dos condomínios, oferecendo uma variedade de recursos que podem aumentar a proteção de maneira eficaz e com alta qualidade. Para garantir uma segurança ideal, é fundamental incorporar os seguintes elementos:
- Câmeras e sistemas de alarme com opções de monitoramento remoto, cobrindo todo o perímetro do condomínio;
- Cercas elétricas e sensores infravermelhos, que dissuadem possíveis invasões;
- Sistemas de controle de acesso por meio de cartões ou biometria, que garantem a restrição de entrada para moradores e visitantes.
Desconsiderar o uso dessas ferramentas e continuar a depender de métodos de segurança analógicos torna o ambiente mais vulnerável a atos de violência, uma vez que não dificulta a ocorrência de invasões e também não auxilia na identificação de atividades suspeitas, que podem ser prontamente percebidas com a ajuda de sistemas eletrônicos, como câmeras de monitoramento.
Além de investir em tecnologia, é essencial escolher equipamentos de qualidade, realizar manutenção periódica e treinar a equipe para operá-los adequadamente.
Falta de planejamento na estrutura do condomínio
Em condomínios mais antigos, que foram construídos em épocas em que a preocupação com a violência era menor, a estrutura de segurança muitas vezes não foi considerada durante o projeto inicial.
Em prédios mais recentes, erros de projeto podem enfatizar mais a estética do que a segurança dos moradores.
Para garantir a proteção do condomínio, é fundamental que ele contem com os seguintes recursos:
- Guarita blindada com banheiro interno, ar-condicionado e ampla visão para a rua e para os portões de garagem;
- Portões duplos que sejam inter-travados na entrada de veículos e pedestres;
- Sistemas de armário inteligente para que entregadores não necessitem entrar no interior do condomínio;
- Muros e cercas com pelo menos 3,5 metros de altura, com complementos de segurança eletrônica perimetral.
Distrações na portaria, como TVs e rádios
Em muitas situações, os porteiros podem passar longos períodos sem precisar intervir em alguma ocorrência durante seu expediente. Para evitar o tédio, alguns síndicos podem instalar rádios, TVs e jornais como forma de entretenimento.
Entretanto, esses itens inofensivos podem servir como distração, fazendo com que o porteiro perca o foco e fique vulnerável a abordagens sorrateiras e imprevistas, colocando em risco não apenas a segurança individual, mas também a de todo o condomínio.
Ausência de regras claras
A falta de regras bem definidas pode levar a erros por parte do porteiro, uma vez que ele não terá diretrizes que orientem sua rotina de trabalho. A ausência de normas também abre espaço para que os próprios moradores interfiram no funcionamento da portaria.
Portanto, é crucial estabelecer regras claras para a portaria, tais como diretrizes para o controle de entrada de moradores e visitantes, recebimento de encomendas e cadastro de prestadores de serviços. Essas regras devem ser incluídas no regimento interno do condomínio e apresentadas aos funcionários durante o treinamento.
Dessa forma, se algum funcionário ou morador desrespeitar as regras, o síndico poderá tomar as medidas cabíveis com base nesse documento.
Desvio de funções do porteiro
Não é responsabilidade do porteiro ajudar os moradores com as compras ou realizar reparos domésticos, embora isso possa ser visto como uma gentileza em alguns condomínios. No entanto, essa prática pode acarretar sérios problemas, pois mesmo alguns minutos de ausência na portaria podem ser suficientes para que delinquentes ajam.
Portanto, é essencial estabelecer um padrão claro de comportamento para esse profissional e orientar os moradores sobre as funções reais do porteiro no condomínio.
Em resumo, uma boa gestão da portaria deve incluir um conjunto de diretrizes, como o uso de tecnologia para controle de entrada e saída de moradores, monitoramento das áreas internas e externas do condomínio, padrões para o atendimento de prestadores de serviços e entregas, além de diretrizes claras para as funções dos profissionais locais.
Ao compreender e corrigir os erros mais comuns na segurança do condomínio, é possível garantir o bom funcionamento da portaria e a tranquilidade dos moradores.
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